Tuesday, March 13, 2007

Mesma resposta do Odair

No site http://pages.udesc.br/~c2yrga/Roessler1.htm
Encontrei um parágrafo que serve como uma resposta ao segundo desafio.

“Otto E. Rössler e Artur P. Schmidt dizem que a relação espaço e tempo cibernética nos conduziu à novas formas de telepresença (Rössler e Schidt, 2000: p.11). Os autores adotam a idéia de Everetts de muitos mundos, comparáveis às mônadas de Leibniz. Saltamos de um mundo a outro sem nos darmos conta da diferença entre eles, por isso mesmo é impossível comparar duas interfaces, pois elas são subjetivas. Vivemos presos à realidade e ao nosso corpo que nos obriga a uma condição animal. Somente através de um lugar-de-ruptura, o "Schnittstelle", é possível se libertar dessas amarras, apesar de não podermos nunca abandonarmos nossa consciência. "Schnittstelle" é o lugar-de-ruptura, não o mundo em si. É apenas a interface. O cérebro é responsável pelo "lá fora", pelo mundo real, e a realidade é mediada por essa primeira interface que é nosso cérebro. Nós não vemos com os órgãos do sentido, as cores que vemos não estão lá fora, é nosso próprio cérebro como interface que as produz. Então não há mais nada do que apenas interface. Assim os autores exemplificam a relação que temos com nossa interface: "o peixe não reconhece a água", a frase de Lao-Tse, que no entendimento de Otto E. Rössler não é somente uma expressão filosófica mas também física.”

Extraído do texto ‘Mídia do conhecimento – uma prognose’, da Yara Rondon Guasque Araújo - Comunicação e Semiótica PUC SP – UDESC.

1 comment:

Erich Vallim Vicente said...

Se o Rei Luis XV -- é esse mesmo, o Rei Sol -- estivesse vivo e lesse este artigo, ele não diria "l´Etat c´est moi". Diria: "La realité c´est moi".

Obs: desculpe-me pelo comentário imbecil, mas é que estou comemorando que, agora, consigo postar! Uhuhuhuhuhuh!