Wednesday, April 18, 2007

Por que a computação quântica pode revolucionar o setor de tecnologia

Mensagem enviada pelo Fabio

Achei uma matéria interessante para darmos uma lida e conhecermos uma nova tecnologia.

Entenda por que a computação quântica pode revolucionar o setor de tecnologia

A promessa de uma nova era para a computação avançada. É assim que pode ser descrito o anúncio feito pela canadense D-Wave no ultimo mês. A empresa prometeu entregar o primeiro computador quântico comercial em 2008 e demonstrou via videoconferência um protótipo em funcionamento, causando polêmica pela falta de um modelo físico que saciasse a curiosidade dos mais céticos, mas gerando entusiasmo pela perspectiva de uma solução para os problemas mais complexos que sequer os mais poderosos supercomputadores clássicos são capazes de resolver.

Mas o que muda, afinal, com a computação quântica? Para responder essa pergunta, é preciso passar rapidamente por alguns conceitos da mecânica quântica, ramificação da física cujos princípios são utilizados na computação quântica.

Um dos principais conceitos propostos pela mecânica quântica que é importado para a computação quântica é o princípio da superposição. Pela mecânica quântica, uma partícula pode estar em diferentes estados simultaneamente. Isso significa que ela pode estar em diferentes posições ou diferentes tempos – passado e futuro.“O entendimento disso não é muito fácil porque não tem paralelo no mundo clássico”, admite o pesquisador Renato Portugal, do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), do Ministério da Ciência e Tecnologia. “A gente tem que acreditar por ser a única explicação plausível para fenômenos que se observa no mundo subatômico. Isso não entra em contradição com o mundo que a gente conhece porque lá os fenômenos são muito rápidos”, complementa.

Zero e um
A apropriação deste princípio pela computação tem um efeito ainda mais estranho, à primeira vista: enquanto o bit, unidade que representa um caractere de dado na computação clássica só pode assumir o valor zero ou o valor um. Já o qubit, equivalente na computação quântica, pode assumir os valores zero e um ao mesmo tempo. “O bit clássico assume ou valor zero ou um. Isso vem da própria física clássica - não é possível sobrepor duas coisas diferentes. O que a mecânica quântica diz, por incrível que pareça, é que os dois estados - zero e um - podem coexistir fisicamente”, resume o pesquisador.

Outro princípio da mecânica quântica que fundamenta este novo modelo de computação é o conceito de emaranhamento. “Quando o sistema é emaranhado dá pra descrevê-lo como um todo, mas quando se olha para as partes você não consegue descrever o seu estado. Mais que isso, a mecânica quântica diz que não existe o estado, o sistema só existe enquanto estar junto, como o todo. Como se diz no popular, o todo não é a soma das partes”, brinca o professor.

Várias variáveis
Na prática, essa combinação de princípios na computação é poderosa. Ela permite que o computador quântico seja capaz de lidar com problemas que envolvem um volume de dados complexos e variáveis com os quais o computador clássico não é capaz de lidar. “O problema usado como exemplo típico é aquele em que você tem o número de telefone da pessoa e quer descobrir o nome. A questão é que as listas não estão ordenadas por número e sim por nomes”, explica o pesquisador. “Não há nada estruturado que diga onde procurar o número e você tem que olhar os nomes um a um. Como a lista é muito grande, você desiste de fazer isso”, explica. “Já na computação quântica, você poderia fazer de maneira mais rápida porque é possível testar as diferentes possibilidades ao mesmo tempo. A idéia é que você pegaria todos os números da lista e colocaria no estado de superposição. Então você executa o cálculo, que seria processar o nome associado ao telefone em todos os números ao mesmo tempo. É o chamado paralelismo quântico”, detalha. Na computação clássica, o mesmo problema teria que ser processado de forma serial (com um cálculo sendo processado em seguida do outro) ou em computação paralela, o que exigiria muitos processadores. “Na computação quântica, estamos falando de um único processador. Você consegue fazer cálculos com diferentes valores ao mesmo tempo”, explica Portugal.“É claro que no caso da lista você poderia simplesmente ordenar os números, mas há outros problemas que não podem ser ordenados porque não tem estrutura nenhuma”, esclarece o pesquisador. De acordo com ele, vários ramos da indústria hoje lidam com problemas altamente complexos e poderiam se beneficiar muito da computação quântica. Mas segundo o pesquisador não é apenas nos problemas de otimização – como são conhecidos problemas não-estruturados, como o exemplo da lista telefônica – que a computação quântica oferece ganhos.

A primeira aplicação a revelar o potencial da computação quântica ficou conhecida como algoritmo de Shor, descrito em 1994, por Peter Shor.“Ele permite achar divisores de um número inteiro de maneira muito eficiente, mesmo quando falamos de números muito grandes. Não há nenhum algoritmo equivalente na computação clássica. Foi a primeira comprovação em termos de software de que a computação quântica seria útil”, explica o cientista, acrescentando: “Os problemas de otimização têm ganho de velocidade na computação quântica, mas não tão grande quanto o algoritmo de Shor. É um ganho exponencial”

Efeitos práticos
Diante de tanto potencial, é fácil entender o alvoroço causado pelo anúncio feito pela D-Wave há um mês. Embora a computação quântica venha sendo pesquisada há cerca de 25 anos, se a promessa da canadense for cumprida, dentro de pouco mais de um ano as empresas poderão ter à mão pela primeira vez este tipo de benefício.

Embora tenha sido criticada por membros da área acadêmica, que questionaram o fato de a canadense ter demonstrado o equipamento em Mountain View, na Califórnia (EUA), apenas via link pela web – sem retirá-lo dos laboratórios em Vancouver (Canadá) -, a demonstração teve sua veracidade atestada por nada menos que a agência espacial norte-americana NASA.

Para Portugal, a demonstração é um marco, não em avanço tecnológico, mas em termos do prazo para a criação de aplicações práticas à computação quântica. “Antes da empresa canadense estava todo mundo dizendo que era algo para daqui a dez anos ou mais. Acho o prazo deles ambicioso, mas possível”, opina o cientista. De acordo com o pesquisador, a transição do ambiente acadêmico para o comercial pode impulsionar o desenvolvimento no sentido de usos mais específicos. “A empresa tem condições de levantar recursos e caminhar em direção à solução do problema pratico, que é fazer funcionar e vender. No ambiente acadêmico se explora mais idéias, se discute muito, e sobra menos tempo para coisas práticas”, reconhece.

Aspectos técnicos
Apesar do importante passo em direção o uso comercial da computação quântica, a empresa ainda não demonstrou grande evolução no hardware, segundo o pesquisador. “Tem grupos de pesquisa que conseguem dominar a tecnologia de 9 qubits e essa empresa canadense deu um salto pequeno, apresentando um computador de 16 qubits. Não foi uma coisa extraordinária, mas isso mostra que eles devem ter um mínimo de seriedade”, opina.

O cientista explica que o grande salto de evolução da computação quântica deve se dar após o rompimento da fronteira dos mil qubits. “Até 100 qubits é possível tentar fazer simulações equivalentes em computadores clássicos, então não vai ter grandes novidades. Mas quando você chega aos mil qubits entra em uma área que a computação clássica não consegue fazer”, detalha ele. A D-Wave prometeu atingir o marco em 18 meses, chegando aos 32 qubits no final de 2007, depois a 512 qubits e 1.024 qubits até o final de 2008. “Uma questão importante é que parte dos qubits eles vão reservar para fazer correção de códigos. Na máquina clássica é fácil, mas como a quântica trabalha com átomos individuais é preciso reservar uma parte grande da capacidade para correção”, explica.

Há diferentes modelos possíveis de hardware quântico. O computador da canadense será um híbrido, rodando aplicações em processadores digitais clássicos e utilizando um único processador quântico como acelerador e co-processador. O chip quântico, cujo protótipo foi desenhado pela D-Wave e fabricado sob encomenda pela NASA, é feito de materiais supercondutores, como alumínio e nióbio, e depois resfriado em um tanque de hélio líquido.

Pesquisa nacional
Enquanto o primeiro computador quântico comercial permanece no campo das promessas, as pesquisas acadêmicas avançam. No Brasil, além do grupo de Portugal, no LNCC, que reúne orientandos de projetos de iniciação científica, mestrado e doutorado sobre o tema, outros núcleos de pesquisa em universidades públicas no Rio de Janeiro e na Paraíba, entre outras, trabalham na área de desenvolvimento de software para computação quântica.“Não temos computadores quânticos, mas não é problema porque depois que se tem as regras do jogo, só é preciso saber se as está satisfazendo corretamente. É suficiente para que quem tem computadores quânticos à mão possa implementar”, justifica Portugal.

Segundo o cientista, os grupos ligados a harware quântico no Brasil trabalham com pequenos protótipos, mas cooperam principalmente com os grandes grupos internacionais de pesquisa na área. “São poucos lugares no mundo que dominam a ponta da tecnologia. O pessoal de hardware tem contato com esses grupos. O que é feito no Brasil não é a última fronteira em hardware. Mas os grupos daqui têm uma presença importante na pesquisa que ajuda na construção desses hardwares. São reconhecidos internacionalmente”, conclui o pesquisador.

Microsoft revela Silverlight em desafio ao domínio da Adobe

Mensagem enviada pelo Fabio

A Microsoft revelou no domingo uma nova plataforma de mídia online chamada Silverlight. O sistema marca um desafio da gigante do software ao domínio da tecnologia Flash, da Adobe. O Microsoft Silverlight funciona com a maioria dos softwares de navegação na Internet, incluindo o Safari, da Apple, e o Firefox, da Mozilla. A companhia vê o plugin como uma plataforma para aplicações interativas, ou programas da Web que funcionam como softwares em um computador.

O Silverlight, que será demonstrado durante conferência da Associação Nacional de Emissoras dos EUA, permite que fornecedores de conteúdo produzam jogos, vídeos e animações que podem ser distribuídos pela Web de maneira dinâmica. A Microsoft está tentando entrar no mercado de ferramentas gráficas e de animação com um novo pacote de programas chamado Microsoft Expression, rival do Creative Suite 3, da Adobe.

Com o Silverlight, a Microsoft tem expectativa de atrair companhias de conteúdo por meio de custos menores para entrega de mídia porque o sistema se integra com atuais tecnologias da Web e também é compatível com o formato Windows Media.

A gigante do software fechou acordos de apoio da plataforma gráfica com a liga de beisebol dos Estados Unidos e com a Netflix.

E-Commerce

Mensagem enviada pelo Fabio

Uma empresa norte-americana criou um sistema que possibilita que consumidores comprem produtos por mensagem de texto no celular, um processo que elimina a necessidade de ir a uma loja ou até mesmo visitar um site na Internet. A ShopText já disponibilizou alguns produtos para compra. Anúncios para o novo CD do cantor Tm McGraw, por exemplo, levam um código para aquisição pelo celular. Assim como algumas revistas levam o mesmo tipo de codificação para o novo livro do Harry Potter. Até casas de espetáculo entraram na nova tecnologia.

No centro da novidade está a ShopText, uma pequena companhia de Nova York que recebe os pedidos, cobra os consumidores por meio de cartão de crédito e envia o produto. Para usar o sistema, as pessoas têm que, em primeiro lugar, abrir uma conta na empresa, informando endereço para entregas e o número do cartão.

"O e-commerce (comércio eletrônico) representa somente uma fração do varejo total e o que mais impede seu crescimento é a disponibilidade de acesso à Internet", disse Mark Kaplan, fundador da ShopText. "Os celulares ligam produtos à mídia. Quando as pessoas têm impulso por comprar, eles carregam seus aparelhos de telefone". "Eu sempre tive o sonho de que garotas deveriam poder comprar o que elas viam na revista", afirmou Susan Schulz, editora-chefe da publicação CosmoGirl. "Enquanto ela folheia a revista, eu quero que esteja sentada com seu telefone em mãos. Será muito interativo".

No entanto, mensagem de texto não é a única forma de se comprar por meio do celular. A empresa de cartões MasterCard está testando uma forma de pagamento por telefone em Nova York com aparelhos da Nokia em que consumidores podem adquirir produtos do McDonald's, por exemplo, usando uma tecnologia de rádio. Há ainda empresas testando tecnologias com Bluetooth, GPS e código de barras.

The New York Times

Tuesday, April 17, 2007

Datas - Apresentações das Monografias

Disponibilização de 05 Datas
Total de 20 Alunos
Olá amigos, para os que esperavam ansiosamente para conferir a data da respectiva apresentação
*** 05 de Maio ***
Nº - Nome do Aluno
17 ** Raquel
14 ** Marilú
10 ** Joyce Carla
13 ** Marília
*** 12 de Maio ***
Nº - Nome do Aluno
08 ** Fernanda
04 ** Daniela
07 ** Fábio
01 ** Alexandre
*** 19 de Maio ***
Nº - Nome do Aluno
02 ** Anelson
12 ** Luiz Guilherme
09 ** João Paulo
19 ** Viviane
*** 02 de Junho ***
Nº - Nome do Aluno
18 ** Sandra
20 ** Wallison
06 ** Erik
05 ** Odair
*** 16 de Junho ***
Nº - Nome do Aluno
16 ** Priscilla
03 ** Daisy
11 ** Luiz Felipe
05 ** Elida

Sunday, April 15, 2007

VIA Technologies lança mainboards para mídias digitais

Mensagem enviada pela Vivi:

Também encontrei um artigo bastante interessante sobre uma nova mídia... vejam só:

CES 2007 - VIA Technologies lança mainboards para mídias digitais

A VIA Technologies, um dos maiores inovadores e desenvolvedores de tecnologias de processadores e soluções para plataforma PC, anunciou o lançamento das mainboards VIA EPIA EX-Series Mini-ITX, as primeiras plataformas compactas da VIA com o novo processador de mídia VIA CX700M2 e processador de 1.5GHz ou sem ventilador de 1.0GHz VIA C7 e altamente eficiente. A VIA EPIA EX apresenta média de consumo de energia de apenas 13.6 watts. A mainboard VIA EPIA EX foi apresentada em evento que acontecereu entre 8 a 9 de janeiro, durante a CES 2007, em Las Vegas, nos EUA. Na CES, a VIA ainda estará presente compondo o novo modelo do Origami UPC (Ultra Mobile PC) da Microsoft, baseado em seus processadores C7 de 1GHz, além de outras soluções voltadas à computação móvel.

Desenvolvidas especificamente para o crescente mercado de aparelhos eletrônicos baseados em x86, a mainboard VIA EPIA EX vem com E/S que inclui portas para composite, componente e S-Video, áudio S/PDIF, conectores para monitores LVDS e DVI. Além de conectividade USB 2.0 e IEEE1394, RAID SATA II e Fast Ethernet 10/100Mbps para serem plugadas tranqüilamente em banda larga com opção de Gigabit Ethernet.A VIA EPIA EX ainda traz avançado processador VIA CX700M2, chipset IGP integrado de mídia digital que reúne núcleo gráfico VIA UniChrome Pro II 2D/3D e ampla gama de avançadas tecnologias de vídeo e áudio, que inclui aceleração de decodificação via hardware de MPEG-2/-4 e WMV9, codificador HDTV com saída 1080i, 720p e a placa de áudio VIA Vinyl Multi-channel HD para experiência acústica da mais alta qualidade.

Cresce a adoção da plataforma x86 pelo mercado de equipamentos eletrônicos, visando a oferta de melhor desempenho e ampla compatibilidade com todos os formatos mais populares de mídia. A avançada e integrada VIA EPIA EX atende perfeitamente essas necessidades?, disse Daniel Wu, vice-presidente assistente da divisão de Plataformas da VIA Technologies, Inc. ?Aproveitando os processadores VIA com baixíssimo consumo de energia e o amplo conjunto de funcionalidades oferecidas pelo processador de mídia VIA CX700M2, a VIA EPIA EX atende totalmente as necessidades dos desenvolvedores de equipamentos eletrônicos para o mercado de consumo.

A combinação dessa ampla gama de avançadas funcionalidades com a plataforma ricamente integrada da VIA em uma mainboard ultra compacta reduz a necessidade de placas adicionais e testes de compatibilidade, agilizando o tempo de entrada no mercado e reduzindo o custo total de desenvolvimento para os integradores de sistemas e OEMs. VIA EPIA EX-Series Mini-ITXDesenvolvida especificamente para atender as crescentes demandas dos aparelhos eletrônicos de mídia digital, a mainboard VIA EPIA EX Mini-ITX está disponível com processador de 1.5GHz ou sem ventilador de 1.0GHz VIA C7®, suportando a interface de bus VIA V4 altamente eficiente, combinada com o processador de mídia VIA CX700M2 que atende as necessidades de inúmeras tecnologias de mídia digital, apropriadas para o mercado de aparelhos eletrônicos.A VIA EPIA EX Mini-ITX integra avançadas funcionalidades de mídia digital como codificador HDTV (TV digital de alta resolução) que utiliza uma avançada ASIC com a tecnologia Advance ProScale® da VIA para resolução de 640x480 até 1024x768 de saída HDTV 1080i, 720p padrão. O processador gráfico integrado (IGP) VIA UniChrome Pro II suporta aceleração de MPEG-2/-4 e WMV9 via hardware e inclui o mecanismo Chromotion CE para apresentação de vídeo da mais alta qualidade, áudio VIA Vinyl HD de 8 canais, conectores LVDS e DVI e saída S-Vídeo, portas para composite e RCA para conectividade inigualável. A placa VIA EPIA EX Mini-ITX também suporta até 1GB de memória DDR2 400/533MHz, SATA II RAID 0, 1, 0+1 nativo e Gigabit Ethernet como opcional.

VIA Technologies - A VIA Technologies é o principal fornecedor mundial de chipsets, processadores x86 de baixo consumo de energia, conectividade avançada, multimídia, rede e armazenamento em silício, além de soluções completas de plataformas que estão permitindo inovações para os mercados de PC e sistemas incorporados. Com sede em Taipei (Taiwan), a rede global da VIA liga os centros de alta tecnologia dos EUA, Europa e Ásia. Sua base de clientes inclui os principais OEMs do mundo, fabricantes de placas-mães e integradores de sistemas. No Brasil, tem escritório sede para o Cone Sul. Acesse: www.via.com.tw.