Tuesday, April 10, 2007

Pioneiro em jornalismo online desmente fim do jornal impresso nos EUA

Mensagem enviada pela Daniela:

Olá pessoal, achei interessante esta matéria porque vem de encontro aos comentários de nossas aulas sobre a evolução dos meios digitais.

Abraços a todos.
Dani


Do site do Comunique-se http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D35173%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D26305920481%26fnt%3Dfntnl


Pioneiro em jornalismo online desmente fim do jornal impresso nos EUA
Da Redação

O fim dos impressos jamais chegará da forma como muitos defendem. É o que diz o jornalista Robert Cauthorn, pioneiro na informação online, que concedeu entrevista ao jornal impresso Le Monde sobre o assunto. “A revolução digital já está em curso. A hegemonia será dos suportes eletrônicos, que permitem o acesso a informações constantemente atualizadas”, opinou.

Cauthorn foi responsável pela versão online do San Francisco Chronicle, premiado pela Associação de Jornais dos Estados Unidos como "pioneiro digital". Para ele, em cinco anos os jornais impressos dos EUA se tornarão anacrônicos. O especialista defende que os jornais norte-americanos passarão a circular por apenas três dias da semana.

Sete dias por semana
“O leitor que compra seu jornal sete dias por semana praticamente desapareceu. Dentro de 12 anos, duvido que os jornais impressos ainda sejam diários. Dentro de cinco a dez anos vão surgir jornais impressos três dias por semana: às sextas e aos sábados e domingos. Paralelamente, eles oferecerão informações na internet ou outras plataformas digitais durante sete dias por semana, 24 horas por dia” explica. Para o jornalista, o conteúdo dos jornais em papel lembrará mais o das revistas atuais com informações mais contextualizadas.

O especialista descreveu esse momento de passagem como “apaixonante para o jornalismo”. Cauthorn não acredita em um suposto fim do quarto poder, com o surgimento de blogs e do jornalismo colaborativo, mas “ele terá que aceitar compartilhar seu poder. Já hoje, nos EUA, blogueiros privados, que não têm o patrocínio de nenhuma instituição, gozam de tanta notoriedade junto ao público quanto os maiores editorialistas”. Mesmo assim, o jornalista lembrou que crimes e temas políticos sempre precisarão do acesso a certas fontes e “a proteção de uma instituição como um jornal”.

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